O linfoma é um tipo de câncer que tem origem no sistema linfático, parte fundamental do sistema imunológico. Afeta principalmente os linfócitos, que são glóbulos brancos responsáveis por combater infecções. O sistema linfático é composto pelos linfonodos (gânglios linfáticos), baço, timo, medula óssea e vasos linfáticos. Esses componentes ajudam a filtrar substâncias nocivas e a combater infecções. As causas exatas dos linfomas ainda não são totalmente conhecidas, mas alguns fatores de risco incluem: sistema imunológico enfraquecido, como em pacientes com HIV, utilização de imunossupressores, infecções virais (como vírus Epstein-Barr ou HTLV-1), a exposição a produtos químicos (como pesticidas ou solventes), fatores genéticos, histórico familiar de linfoma ou doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide. 
 

Tipos de Linfomas

Existem dois tipos principais de linfomas:

1. Linfoma de Hodgkin (LH)

• Caracterizado pela presença das células de Reed-Sternberg.

• Afeta a faixa etária de indivíduos entre 15 e 35 anos e após os 60 anos.

• Tem início nos gânglios linfáticos, mas pode se espalhar para outros órgãos. 

• Elevada taxa de cura, especialmente se diagnosticado precocemente. 

2. Linfoma Não Hodgkin (LNH)

O Linfoma Não Hodgkin representa um grande grupo de diversos tipos de câncer que afetam os linfócitos, principalmente os do tipo B, mas também pode afetar os do tipo T ou NK). Os dois subtipos mais comuns de Linfoma Não Hodgkin são:

1. Linfoma Difuso de Grandes Células B (LDGCB): é o tipo mais comum de LNH. Agressivo, com crescimento rápido, mas, com tratamento adequado, muitos pacientes conseguem cura.

2. Linfoma Folicular: é o segundo mais comum, indolente, cresce de forma lenta e silenciosa, muitas vezes não apresenta sintomas no início, e pode ser monitorado sem tratamento imediato, estratégia conhecida como “vigiar e esperar”. Pode se tornar agressivo com o tempo. 

Sintomas  

Os sintomas do linfoma podem variar, mas os mais recorrentes incluem:

• Aumento indolor dos linfonodos, em áreas como pescoço, axilas e virilha;

• Febre persistente;

• Suores noturnos intensos;

• Perda de peso inexplicada;

• Fadiga constante;

• Coceira na pele;

• Tosse ou dificuldade para respirar (se linfonodos no tórax estiverem aumentados).

Diagnóstico e Tratamento

Quem realiza o diagnóstico do linfoma é o médico hematologista, especialista em doenças do sangue e do sistema linfático. Além do oncologista, que atua no diagnóstico e principalmente no tratamento de linfomas agressivos ou avançados, atuando em conjunto com o hematologista em muitos casos. O rastreio da doença é feito por exames de imagem usados para localizar os linfonodos comprometidos e avaliar a extensão da doença, como o exame de tomografia, ressonância magnética e PET Scan, que avalia se há atividade tumoral e extensão da doença. Exames laboratoriais como o hemograma completo que avalia a contagem de células sanguíneas, função dos órgãos e possíveis marcadores e a biópsia de linfonodo, onde é coletado o linfonodo ou parte dele, para análise laboratorial. O tratamento varia conforme o estágio da doença, mas pode incluir quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, terapias-alvo e, em casos mais graves, transplante de medula óssea.
 

Conclusão

O linfoma é uma condição que, embora demande atenção, pode ser diagnosticada precocemente e tratada com boas perspectivas quando acompanhada por uma equipe médica experiente. O processo de detecção envolve exames específicos e a colaboração de diversos especialistas, como hematologistas e oncologistas.

Na Clínica Brasil, você conta com uma equipe multidisciplinar altamente capacitada para realizar o diagnóstico preciso, acompanhar a evolução do quadro e conduzir ao tratamento mais adequado para cada tipo de linfoma.

Com estrutura moderna, atendimento humanizado e foco na saúde integral do paciente, a Clínica Brasil está preparada para caminhar ao seu lado em todas as etapas, desde os primeiros sinais até o acompanhamento pós-tratamento.